
"Você já reparou como andamos sempre correndo? Pois é, nessa correria atropelamos, fácil, fácil, o nosso interlocutor.
Às vezes, é o filho que tromba seu relato entusiasmado com nosso estresse.
Outras vezes, o colega de trabalho que chega animado para contar um lance pessoal, mas desiste ao ver nosso cenho franzido.
Difícil, hoje em dia, é embarcar com o outro (qualquer que ele seja) na viagem do diálogo verdadeiro. Uma conversa que nos deixa usufruindo a arborizada, acolhedora e energizante praça da confraternização.
Quando foi a última vez que você passou por lá?"
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